sábado, 30 de julho de 2011

Bonitas mesmo



Bonitas mesmo somos quando ninguém está nos vendo. Atirada no sofá, com uma calça de ficar em casa, uma blusa faltando um botão, as pernas enroscadas uma na outra, o cabelo caindo de qualquer jeito pelo ombro, nenhuma preocupação se o batom resistiu ou não à longa passagem do dia. Um livro nas mãos, o olhar perdido dentro de tantas palavras, um ar de descoberta no rosto. Lindas.

Marcela Polis

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como um precipicio


O amor é como um precipício, agente se joga e reza pra nunca chegar o chão. 


Lisbela e o Prisioneiro

Está com as mulheres erradas



Eu passei todos esses anos namorando caras, que olhavam para o meu peito quando deveriam olhar pros meus olhos, agora acho que tenho todo o direito de escolher o cara certo, onde ele anda? Com certeza está com as mulheres erradas...

P.S: Eu te amo

domingo, 24 de julho de 2011

Eu posso ser o que você quiser



- Eu posso ser o que você quiser.
- (Silencio)
- Me diga o que você quer e eu serei isso para você.
- Você é bobo.
- Eu posso ser isso...


Diário de Uma Paixão

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ainda tenho um coração



“Eu tenho medo de acreditar em você, de te desejar tanto tanto e acabar descobrindo que eu ainda tenho um coração” 

Tati Bernardi

quarta-feira, 20 de julho de 2011

No fim eu sempre volto para você



Não importa quanto tempo passe, quantas pessoas entram e saem da minha vida, quantas vezes meu coração dói, quantas pessoas saem me achando uma idiota por tudo que eu falei no final, não importa se eu em algum momento gostei dessas pessoas ou não, no fim a única coisa que importa é que você estará lá, que você não se importa com o quanto eu errei, quantos eu achei que amei, quantos eu magoei, quantos eu deixei me magoarem, no fim nada disso importa.
Importa e muito, que no fim, é você quem vai estar lá, é você que vai me ajudar a curar meu coração ferido e dolorido de amores que nem ao menos foram verdadeiros, de amores inventados por mim mesma, para tentar sentir menos por você, mas você não liga para isso, se no final eu estiver nos seus braços.
Nessas horas começo a ficar indecisa, se sou a mocinha das milhares de histórias e amores inventados ou se sou a vilã que faz com você o mesmo que amaldiçoo os outros por fazerem comigo.
O que quero que você entenda, é que é uma relação diferente, a maioria que faz isso faz por saber que sempre tem um idiota esperando mesmo que não mereçam nem a metade de tudo o que pessoas como você fazem por pessoas como eu, mas nós, nós somos diferentes, nós sempre somos, completamente opostos e tão parecidos que assusta, nós fazemos isso um com o outro, para fugirmos, você tenta fugir de mim e eu de você, mas você normalmente é mais sutil, o ridiculo nessa história é que no fim nós sempre damos um jeito de estragar as histórias que nós criamos.
Não sei o que você fez, mas eu viro uma idiota completa, faço as pessoas perderem a confiança em mim, choro uma dor que eu nem ao menos sinto, falo coisas para mim mesma, que não são verdade, só para ter uma desculpa para cair, novamente magoada, nos seus braços, e eu tambem não sei como, mas no fim você sempre me aceita de volta.
E nós voltamos, somos uns idiotas, né? Dois idiotas que morrem de medo do que sentem, ou talvez só eu morra, mas que no fim é irresistivel estar com você, é irresistivel passar o dia no MSN te esperando só para saber da sua vida, só para saber como você está e se ainda não me substituiu e surpresa, você nunca me substituiu.
Não importa o quanto eu erre ou não mereça, você sempre me espera, você sempre está lá, você é um idiota, quantas vezes eu vou precisar ser ridicula com você, quantas vezes eu vou precisar te magoar para você desistir de mim? Eu não te mereço e te provei isso mil vezes, e você continua me esperando.
Porque não importa o quanto eu erre, no fim é pros seus braços que eu quero voltar, no fim o que eu quero dizer é que eu sou tua e sou mesmo, tão sua, mas tão sua, que acho que já nem existem mais espaços para amores inventados, hoje aqui dentro só há espaço para você, e normalmente nesse momento eu começaria a inventar uma outra história, menos complicada, mais envolvente, mas dessa vez eu não quero isso, eu quero a nossa história, a história de uma idiota que foge e de um idiota que espera, porque pelo menos uma vez, eu não quero fugir, não quero inventar histórias, sendo que tenho uma de verdade para viver, o que me assusta é que se agente der errado, eu não tenho para onde voltar, porque no fim eu sempre volto para você.
Mas dessa vez acho que vou inverter tudo e trocar o fim pelo começo, quero estar nos seus braços no começo, o fim nós vemos depois.
Mas no fim eu sempre volto para você.

Um texto para o Garoto eb,
C.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Amoldiçoei o dia que ele entrou na minha vida

Lembro-me que uma das últimas coisas que falei a ele, não foram frases de amor. Lembro que amoldiçoei o dia que ele entrou na minha vida, quando na verdade queria dizer que a minha vida teria sido uma maldição se ele não tivesse entrado nela 

?

Te amava mais do que tudo



Sua voz me tranqüilizara, teu sexo me domava. Fiz como pude e como não pude. Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que tudo. E pergunto: E você? O quê? Armei sua lona, fiz seu circo , pintei seu mundo. Fiz de você meu primeiro. Usei suas cores, anulei as minhas. Aceitei suas verdades intactas, anulei as minhas. E você amor? O quê? O quê você fez? Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira. Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Pra merecer teus carinhos, teus gemidos, tua língua, teu prazer, teu sorriso, tua atenção, teu apreço. Pra me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena novela. Decorei um texto pra nada dar errado. Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro,tua sombra, abri meu peito acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais. E você amor? O quê ? Ouviu minha canção? Abriu o peito? Cortou seus cabelos? Trocou de canal? Falou "aquela" frase? Fez planos pra mim? Escolheu um filme pra nós dois? Foi minha companhia para todos os momentos? Foi a um show? Usou "aquela" blusa? Amou-me de verdade? Pensou em mim? No que construímos? No que alcançamos?Tudo um dia tem fim. Tudo na vida tem volta. Tranqüilo você pode ficar, riscos de amar sem ser amado, você não há de correr não. Amor de verdade você não sabe diferenciar. Dizer que vou ser feliz agora? Quem sabe? Dizer que você vai dar bem? Tomara! Aprendizados são pra vida toda, mas amor unilateral na vida da gente uma só vez é suficiente.


Tati Bernardi 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Se quer mesmo saber de mim



O que eu sou não lhe diz respeito, em parte nenhuma lhe toca. Nasci para poucos e morro por quase ninguém. Contradigo-me em passos de dança invisíveis, enlaçando pernas e prendendo bocas, querendo muito e gostando tão pouco. Não é insatisfação ou sofrimento, é só um tudo ao mesmo tempo agora que não respeita amor de menos, não aceita um gostar pouquinho e querer às vezes. Uma intensidade que não se conforma com noites únicas de começo, meio e fim. Se estou aqui é pela música, pela companhia, pra me perder. Jamais pra desperdiçar uma noite com quem não sabe conversar.
Não me pergunte o que eu faço da vida, isso é banal, é triste, é comum. Queira saber o que me faz feliz, meu ponto fraco pras cócegas. Não pergunte o que me dá dinheiro, porque este é o menor dos meus sucessos. Esqueça meu nome verdadeiro, se eu venho sempre aqui, se estou gostando da música. Agir sem naturalidade é o seu maior fracasso.

Se é mesmo importante que eu responda as perguntas que tanto desprezo, se definir o que sou vai te fazer mais feliz, se quer mesmo saber de mim, comece pelas entrelinhas. Pelo não dito. Pelo movimento dos cílios e as pupilas dilatadas, os olhos nervosos que não se fixam, o modo de apoiar o peso do corpo em uma das pernas e me preocupar com o cabelo. Olhe para as mãos que não sabem repousar e a voz que desafina. Por favor, sou tão ridiculamente fácil de decifrar e ainda insistem em seguir pelo caminho errado. Exponho-me tanto e ainda querem uma cartilha.

E fazem isso porque amam de relance, querem no momento e só por desafio. Porque têm preguiça ou medo de cumplicidade e acreditam perder a noite se optarem por se apaixonar pelo próprio ego. Porque perdem oportunidades de se calarem quando é papel dos olhos falar.
É por isso que eu estou sozinha nesse mundo de luzes e pessoas. É por isso que eu saio de casa e minha roupa não precisa agradar ninguém além de mim. Porque não deixo o calor da minha rotina pra ser prenda em vitrine.

O que eu sou não lhe diz respeito, em parte nenhuma lhe toca. Mas se quiser mesmo saber de mim, experimente não me perguntar. E talvez assim desperte minha vontade de contar.


Verônica Heiss

sábado, 16 de julho de 2011

Ele está no vazio que deixou



Aonde está a força de negar um desejo se enquanto ele não é saciado continua existindo? Desejos nascem, ocupam lugares interessantes do seu corpo, e não morrem antes de um formigamento exausto de prazer, uma manhã suja de arrependimentos, hálitos estragados de amargura e clicks que a vida nos dá, também chamados de momentos de verdade, que em muito se parecem com toques de mágica para você sair do estado encantado e falso da imaginação. O tempo não se encarrega de matar desejos, apenas de substituir os personagens. Você pensa que é forte sendo moralista, respirando fundo, contando até mil, sumindo da festa, rezando, desviando sua atenção, mas ele está lá, num bar com amigos, te olhando de longe. E ele continua lá mesmo depois que o táxi o levou, meio embriagado, para casa. Ele está no vazio que deixou, na dúvida de como poderia ter sido, na esperança do próximo encontro, na consciência leve pela negação e pesada pela cobrança de um tesão ainda latente

Tati Bernardi

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Quem disse que a gente precisa ser sempre feliz ?



Agora não da mesmo pra ser feliz, é impossível. Mas quem disse que a gente precisa ser sempre feliz ? Isso é bobagem. Como Vinícius cantou ´é melhor viver do que ser feliz´. Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.


Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tem mulheres que valem uma vida



C. diz: Ele é louco, largar tudo por causa de uma mulher
Garoto eb diz: Ele esta apaixonado, quem pode culpá-lo?
C. diz: Assim mesmo, ninguem vale isso...
Garoto eb diz: Tem mulheres que valem uma vida.
C. diz: Você acha?
Garoto eb diz: Depois de você, eu acho...


Ok, eu sei que já devia ter aprendido a lição e não me envolver, sei que no fim vou estar aqui escrevendo e me despedindo dele, mas com uma resposta dessas, alguem conseguiria resistir? Se conseguir, me ensine, por favor!

C.

domingo, 10 de julho de 2011

Não sou princesa



Acordo descabelada, tenho um pijamão que perdeu o elástico, uso meias coloridas furadas. Quando durmo mal tenho olheiras. Não é sempre que uso salto, gosto também de all star e chinelo. Sempre sujo a toalha da cozinha, sou desastrada. Não sei rir baixo, quando algo é engraçado pra valer me mato de rir, bem alto, mas tão alto que as pessoas na rua se viram pra me olhar e acabam rindo também. Adoro andar de meia pela casa, ou então de pé no chão mesmo. Falando em chão, adoro sentar no chão. Se eu estou com crianças, é uma festa: me arrasto, brinco de cavalinho, de pega-pega, de cabaninha, invento brincadeiras. (...)

Não sou princesa. Falo gesticulando, meu choro é verdadeiro, fico com nariz entupido, olhos vermelhos, fanha, as lágrimas saltam. Princesas choram com delicadeza e ainda pegam lencinho. Eu limpo o nariz na manga da blusa. Princesas dão sorrisos, eu gargalho pra valer, têm vezes que eu choro de rir. Não sou uma boneca. De vez em quando eu tenho espinha. Tenho celulite. Tenho enxaqueca. Minha unha descasca hoje e eu deixo pra tirar só amanhã. Esqueço de passar filtro solar. Me sujo comendo sorvete. (...)

Não respiro pra falar. Me agito pra falar. Me embolo pra falar. Me embolo pra tentar explicar o que estou sentindo. Me embolo no meio dos sentimentos todos. Meu rosto não é perfeito. Meu cabelo não é perfeito (pontas duplas, triplas, até quádruplas!). Meu corpo não é perfeito. Mas digo que o meu coração é grande. Bonito, mas também não é perfeito. Tem falhas. Meu coração não é princesa, nem boneca, nem coisa de filme. Ele é de verdade, que nem eu. Acho que o melhor que posso fazer por mim é exatamente isso: mostrar quem eu sou. Sem querer ser uma outra coisa, sem usar uma máscara que cai, quebra, desmonta, derrete. Não gosto disso. Não quero. E não preciso. Sou desse jeito que me mostro. Sou desse jeito que mostro pra você.


Clarissa Corrêa

sábado, 9 de julho de 2011

Dei asas a mim mesma

 
 
Não gosto de ler manual. Nunca entendi as regras do jogo. Quero tudo assim, na prática. Na queima-roupa. Eu gosto assim: se não for pra me jogar de cabeça prefiro ficar estática. Se não for 8, nunca será 80; e se depender de mim, vai acontecer. Cansei de ouvir regras, de ler manuais ou fazer parte de um [...] Já fui de me importar mais, viver menos e hoje sou assim. São só reflexos solares de um passado duvidoso, um dúvida que me persegue até esses dias, mas hoje não me importa tanto assim. Ás vezes tem lá suas consequências, mas o que seria da vida sem os erros e os acertos?
[...]
"Espere ele ligar primeiro" "Não retorne a ligação" "Se ele estiver interessado, que ligue". Não, definitivamente isso não faz parte de mim. Eu gosto do que dá-na-telha, do que fazem meus olhos brilharem e do me arranca um sorriso com facilidade. Gosto de atirar na lata, se ela cair, caiu. Se não, atiro na outra e um dia uma terá que cair. Regras não me fazem, não me acompanham. Não abaixo minha voz quando tenho razão, muito menos deixo de gargalhar quando o momento pedir silêncio. Não faz parte de mim.
Eu tenho lá as minhas crenças, meus medos e minha virtudes. Mas sei controlá-los dentro de mim. Aprendi a dizer não, e dizer sim quando tenho vontade, não porque devo fazer desse jeito. Não precisei me jogar de uma ponte nem ir à um parque aquático pra ser assim. Nasceu em mim. Vai morrer em mim. Se eu tiver que beijar eu beijo, se eu tiver que ligar no dia seguinte eu ligo. E nem pense você que seja feminismo meu. Eu deixei meus medos irem, e dei asas a mim mesma...
 
 
Alana Monteiro

quarta-feira, 6 de julho de 2011

só andei com moleques nos últimos anos



- Você é uma menininha.
- Perto de você eu consigo ser e você não sabe o prazer que isso me dá.
- Se sentir menina?
- Estar com um homem, eu só andei com moleques nos últimos anos


 Sei muito bem como é isso,
Tati Bernardi

Porque agente nunca conseguiu se olhar no fundo dos olhos?



É, falta.
E eu olho sua foto e fico me perguntando porque diabos nunca nos demos uma chance? Porque diabos todas as vezes que nos encontramos em algum lugar a gente nunca conseguiu se olhar de verdade? Se olhar no fundo dos olhos?

Tati Bernardi

domingo, 3 de julho de 2011

Manual do eu



Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão
devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de
revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove
os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e
minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir
saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e
nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de
herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim
para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta,
você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também
nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu
choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça
sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo
quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de
braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você
que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho
esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia,
escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os
agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate
que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem
xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um
papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas
vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que
ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste
de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente
de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua
familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o
seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para
outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me
conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba,
chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar
... experimente me amar!
Martha Medeiros

sexta-feira, 1 de julho de 2011

E de repente




De repente você entrou na minha vida, tivemos excelentes dias, nós fomos bons juntos, mas da mesma maneira que você entrou, de repente, você saiu da minha vida, me deixou magoa, tristeza, abandono e um pouquinho de felicidade, sim felicidade, nós sabíamos que não ia dar certo, nós sempre soubemos, no entanto, nos permitimos por algum tempo não pensar nisso, nos permitimos por algum tempo acreditar.
Mas por uma briga quase infantil você saiu, levando de mim a mesma tristeza e magoa que sinto de você, agora nos encontramos assim, você aí e eu aqui, cada um no seu canto, brincando de ser orgulhoso, fingindo que não é dor a dor que agente sente, juntando nossos pedaços e fingindo não querer estar junto.
E por um dia eu serei hipócrita a um ponto de sorrir para você e dizer, está tudo bem, foi bom enquanto durou e quer saber, foi mesmo.

Adeus meu querido Garoto internacional,
C.